sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A Evolução do Capitalismo

    O sistema capitalista nasceu das transformações por que passou a Europa feudal a partir do século XII. O fundamento da riqueza deixou paulatinamente de ser a terra, e a economia de mercado começou a estruturar-se com base no trabalho artesanal.

    O crescimento e o aumento do número de cidades favoreceram o desenvolvimento de relações mercantis e propiciaram a diversificação e a mobilidade social até então praticamente inexistentes. As trocas comercias entre diversas regiões estimularam as transformações no mundo do trabalho, com o surgimento do trabalho assalariado e de uma incipiente divisão técnica das atividades.

    A partir do século XV, as relações mercantis, ampliaram-se geograficamente com as Grandes Navegações e a inserção de novas terras no sistema capitalista de produção. Desenvolveu-se então a fase do chamado capitalismo comercial; o ciclo de reprodução do capital estava acentando principalmente na circulação e distribuição de mercadorias realizadas entre as metrópoles e as colônias.

    Os papéis diferentes que assumiram a Europa de uma lado e, de outro, a Ásia e as terras recém-descobertas do além-atlântico inauguraram a divisão internacional do trabalho (DIT), genericamente caracterizada pela exportação de manufaturas pelas metrópoles e pela produção de matérias-primas pelas colônias.

    Mas o sistema capitalista só iria se consolidar definitivamente no século XVIII, com a substituição da manufatura pelas máquinas a vapor, iniciadas nas indústrias têxteis da Inglaterra. A mecanização imprimiu um novo ritmo à produção de mercadorias, e o trabalhador que antes produzia sua mercadoria individualmente e de modo artesanal agora ia para as linhas de produção, onde se reunia a centenas de outros operários que se tornaram assalariados.

    As transformações socias e econômicas associadas a esse período forma tão intensas que representaram uma verdadeira Revolução Industrial.

Fonte:

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O capitalismo


      No sistema capitalista, as padarias, as fábricas, confecções, gráficas, papelarias etc., pertencem a empresários e não ao Estado. Nesse sistema, a produção e a distribuição das riquezas são regidas pelo mercado, no qual, em tese, os preços são determinados pelo livre jogo da oferta e da procura. O capitalista, proprietário de empresa, compra a força de trabalho de terceiros para produzir bens que, após serem vendidos, lhe permitem recuperar o capital investido e obter um excedente denominado lucro. No capitalismo, as classes não mais se relacionam pelo vínculo da servidão (período Feudal da Idade Média), mas pela posse ou carência de meios de produção e pela livre contratação do trabalho e/ou trabalhadores.

Outros elementos que caracterizam o capitalismo são a acumulação permanente de capital; a geração de riquezas; o papel essencial desempenhado pelo dinheiro e pelos mercados financeiros; a concorrência, a inovação tecnológica ininterrupta e, nas fases mais avançadas de evolução do sistema, o surgimento e expansão das grandes empresas transnacionais. A divisão técnica do trabalho, ou seja, a especialização do trabalhador em tarefas cada vez mais segmentadas no processo produtivo, é também uma característica importante do modo capitalista de produção, uma vez que proporciona aumento de produtividade.

Crítica ao capitalismo: A mais rigorosa crítica ao capitalismo foi feita por Karl Marx, ideólogo alemão que propôs a alternativa socialista para substituir o Capitalismo. Segundo o marxismo, o capitalismo encerra uma contradição fundamental entre o caráter social da produção e o caráter privado da apropriação, que conduz a um antagonismo irredutível entre as duas classes principais da sociedade capitalista: a burguesia e o proletariado (o empresariado e os assalariados).

O caráter social da produção se expressa pela divisão técnica do trabalho, organização metódica existente no interior de cada empresa, que impõe aos trabalhadores uma atuação solidária e coordenada. Apesar dessas características da produção, os meios de produção constituem propriedade privada do capitalista. O produto do trabalho social, portanto, se incorpora a essa propriedade privada. Segundo o marxismo, o que cria valor é a parte do capital investida em força de trabalho, isto é, o capital variável. A diferença entre o capital investido na produção e o valor de venda dos produtos, a mais-valia (lucro), apropriada pelo capitalista, não é outra coisa além de valor criado pelo trabalho.

Segundo os Marxistas, o sistema capitalista não garante meios de subsistência a todos os membros da sociedade. Pelo contrário, é condição do sistema a existência de uma massa de trabalhadores desempregados, que Marx chamou de exército industrial de reserva, cuja função é controlar, pela própria disponibilidade, as reivindicações operárias. O conceito de exército industrial de reserva derruba, segundo os marxistas, os mitos liberais da liberdade de trabalho e do ideal do pleno emprego.

Fonte
http://www.ocapitalismo.com/index.php?option=com_content&view=article&id=25:capitalismo-e-sistema-capitalista-&catid=3:artigos&Itemid=24

PARECE JUSTO

Uma universitária cursava o sexto semestre da Faculdade. Como é comum no meio universitário, pensava que era de esquerda e estava a favor da distribuição da riqueza.
Tinha vergonha do fato de seu pai ser de direita e, portanto, contrário aos programas e projetos socialistas que previam dar benefícios aos que não mereciam e impostos mais altos aos que tinham mais dinheiro.
A maioria dos seus professores tinha afirmado que a filosofia de seu pai era equivocada.
Por tudo isso, um dia, decidiu enfrentar o pai.
Falou com ele sobre o materialismo histórico e a dialética de Marx, procurando mostrar-lhe que estava errado ao defender um sistema tão injusto como o da direita.
No meio da conversa o pai perguntou:
- Como vão as aulas?
- Vão bem, respondeu ela. A média das minhas notas é 9, mas me dá muito trabalho consegui-las. Não tenho vida social, durmo pouco, mas vou em frente.
O pai prosseguiu:

- E a tua amiga Júlia, como vai?
Ela respondeu com muita segurança:
- Muito mal. A sua média é 3, principalmente, porque passa os dias em shoppings e em festas. Pouco estuda e algumas vezes nem sequer vai às aulas. Com certeza, repetirá o semestre.
O pai, olhando nos olhos da filha, aconselhou:
- Que tal se você sugerisse aos professores ou ao coordenador do curso para que sejam transferidos 3 pontos das suas notas para as da Júlia. Com isso, vocês duas teriam a mesma média. Não seria um bom resultado para você, mas convenhamos, seria uma boa e democrática distribuição de notas para permitir a futura aprovação de vocês duas.
Ela indignada retrucou:
- Por quê?! Eu estudei muito para conseguir as notas que tive, enquanto a Júlia buscava o lado fácil da vida. Não acho justo que todo o trabalho que tive seja, simplesmente, dado a outra pessoa.
Seu pai, então, a abraçou carinhosamente, dizendo:
- Bem-vinda à Direita!


Entendeu, ou quer que desenhe?

Relembrando a célebre frase:
O norte e nordeste elegem...

O sul e o sudeste sustentam...
O Paraguai não tem Petrobrás e nem pré-sal e o preço da gasolina deles é praticamente a metade do preço que nós pagamos aqui no Brasil!
Porquê Será???
O problema do Brasil é que quem elege os governantes,não é quem lê jornal,mas quem limpa a BUNDAcom ele!!!!!
__._,_.___
CARLOS MILTON DUFFES
“Escotismo, uma opção de Vida”



segunda-feira, 18 de julho de 2011

Se os tubarões fossem homens

   - Se os tubarões fossem homens – perguntou ao um sr. Keuner a filha de sua empregada – seriam mais amáveis para com os peixinhos?

- Naturalmente – respondeu ele – Se os tubarões fossem homens, construiriam no mar grandes reservatórios para os peixes pequenos e os encheriam de alimentos, tanto vegetais quanto animais. Cuidariam para que a água do reservatório se renovasse constantemente e adotariam todo tipo de medidas sanitárias.

Se, por exemplo, um peixinho se ferisse na barbatana, imediatamente se lhe aplicava uma atadura para que não morresse antes do tempo. Para que os peixinhos não se tornassem melancólicos, seriam organizadas, de vez em quando, grandes festas aquáticas, pois peixinhos alegres são mais saborosos que os melancólicos.

Evidentemente, também haveria escolas nesses reservatórios. Nelas, os peixinhos aprenderiam como se deve nadar na garganta de um tubarão. Precisariam aprender geografia, a fim de sabem onde encontrariam os tubarões que viviam ociosamente por aí.

O principal seria, claro, a formação moral dos peixinhos. Aprenderiam que não há nada mais belo e sublime do que peixinho que se sacrifique alegremente e que todos eles deveriam acreditar nos tubarões, sobretudo crer quando estes prometem que velar pela sua felicidade futura. Ensinariam aos peixinhos que o futuro só estaria seguro caso aprendessem a obedecer.

Deveriam fugir de qualquer inclinação baixa, materialista, egoísta e marxista, e se vissem que em algum deles se manifestasse umas dessas tendências, os tubarões deveriam ser comunicados.

Se os tubarões fossem homens, naturalmente fariam guerras entre si, para conquistar gaiolas e peixinhos estrangeiros. Nessas guerras eles fariam lutar os seus peixinhos, e lhes ensinariam que há uma enorme diferença entre eles e os peixinhos dos outros tubarões. Os peixinhos, proclamariam, são notoriamente mudos, mas silenciam em línguas diferentes, e por isso não se podem entender entre si. Cada peixinho que matasse alguns outros na guerra, os inimigos que silenciam em outra língua, seria condecorado com uma pequena medalha de sargaço e receberia uma comenda de herói.

Se os tubarões fossem homens também haveria arte entre eles, naturalmente. Haveria belos quadros, representando os dentes dos tubarões em cores magníficas, e as suas goelas como jardins onde se brinca deliciosamente. Os teatros do fundo do mar mostrariam valorosos peixinhos a nadarem com entusiasmo rumo às gargantas dos tubarões. E a música seria tão bela que, sob os seus acordes, todos os peixinhos, como orquestra afinada, a sonhar, embalados nos pensamentos mais sublimes, precipitar-se-iam nas goelas dos tubarões.

Também não faltaria uma religião, se os tubarões fossem homens. Ela ensinaria que a verdadeira vida dos peixinhos começa no paraíso, ou seja, na barriga dos tubarões.

Se os tubarões fossem homens também acabaria a ideia de que todos os peixinhos são iguais entre si. Alguns deles se tornariam funcionários e seriam colocados acima dos outros. Aqueles ligeiramente maiores até poderiam comer os menores. Isso seria agradável para os tubarões, pois eles, mais frequentemente, teriam bocados maiores para comer. E os peixinhos maiores detentores de cargos, cuidariam da ordem interna entre os peixinhos, tornando-se professores, oficiais, polícias, construtores de gaiolas, etc.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

África no Brasil


O Brasil, desde a colonização, foi fortemente influenciado por outras culturas, tanto da Europa quanto dos escravos africanos. Dando destaque à África, que contribuiu muito para a cultura brasileira, junto aos europeus, deu a cara do Brasil de hoje. Com a mão-de-obra escrava vieram, a religião, a dança, a música entre outros. Derivando-se destes, a música popular, o Carnaval e posteriormente o negro inova no futebol.

Os africanos trouxeram um estilo musical, o samba. Tocado com instrumentos de percussão (tambores, surdos timbau) e acompanhado por violão e cavaquinho. As letras, geralmente, contam as histórias ou fatos sociais das populações pobres das cidades. O termo samba é de origem africana e têm seu significado ligado as danças tribais do continente. Portanto, influenciou muito na música popular brasileira, dando origem ao pagode, o samba de roda, ao partido alto, samba canção, samba de gafieira, samba-enredo, samba-canção, samba de breque, samba exaltação, o sambalanço e o samba carnavalesco. O primeiro samba gravado no Brasil foi o Pelo Telefone, em 1917, cantado por Bahiano. A letra deste foi escrita por Mauro de Almeida e Donga.

O carnaval chegou ao Brasil em meados do século XVII, sob a influência das festas carnavalescas que aconteciam na Europa, em forma de desfiles urbanos, ou seja, os carnavalescos usavam máscaras e fantasias e saíam pelas ruas comemorando. A primeira escola de samba criada no Brasil surgiu em 12 de agosto de 1928, no rio de janeiro, fundada por Ismael Silva e os bambas do Estácio, cujo nome era Deixa Falar, posteriormente mudado para Estácio de Sá. A presença da África está justamente no samba, tocado nos grandes desfiles do carnaval e nas machinhas feitas para dançar nos bailes carnavalescos.

No futebol, os negros participaram tardiamente, porém, significante. Quando o esporte chegou ao Brasil, em 1894, trazido por Charles W. Muller, só era praticado pela elite branca. Para que os negros e mulatos jogassem, eles tinham de alisar o cabelo e cobrir a pele com pó-de-arroz. O exemplo do jogador Arthur Friedenreich, ídolo dos anos 10 e 20, autor do gol que deu ao país o título Sul-americano de 1919. O Vasco chegou a ser proibido de competir no campeonato carioca por ter em seu time jogadores afro-descendentes. Aos poucos os negros foram ganhando espaço no futebol brasileiro. Diante do talento dos negros para o futebol, a resistência foi caindo. Hoje, basta fazer uma lista dos melhores jogadores brasileiros, sabe-se que, sem os negros, o Brasil não seria conhecido como o país do futebol.

Portanto, o Brasil é um país que se destaca por sua diversidade cultural. Grande parte da mesma, oriundas da África. Desde como escravos, doaram sua cultura. Transformaram, entre tantas, a forma de dançar e de cantar. Fizeram do Brasil a terra do carnaval e do futebol.

Fontes:
http://pt.shvoong.com/humanities/history/1661520-negro-futebol-brasileiro/;
http://www.futebolnarede.com/espec/hist.php
http://www.academiadosamba.com.br/memoriasamba/artigos/artigo-024.htm
http://www.brasilescola.com/carnaval/historia-do-carnaval-no-brasil.htm
http://ueangola.com/index.php/criticas-e-ensaios/item/228-a-influ%C3%AAncia-africana-na-m%C3%BAsica-popular.html
http://www.suapesquisa.com/mpb/
http://www.suapesquisa.com/samba/